terça-feira, 3 de março de 2009

Do casamento gay aos Dieux du Stade 2009



Olá a todos!

Ao longo dos últimos dois meses temos vindo a assistir ao debate público do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Já foi dito de tudo um pouco. Da anormalidade à convicção self-proclamada, do apoio aos maus tratos, etc etc etc... Gostava apenas de deixar registado algum desagrado.

Primeiro, porque o nosso primeiro não passa de troca tintas. Escolher este momento de crise para se auto-proclamar o senhor da esquerda com o estandarte da bandeira gay é no mínimo um jogo baixo. Um jogo de baixo hipócrita de quem muito recentemente obrigou a sua bancada parlamentar a votar contra as propostas feitas por diferentes cantos do partalamento.

Depois, porque a igreja católica me aborrece. Se há quem baixe as calcinhas são eles. Esta organização, constituída maioritariamente por homossexuais recalcados está claramente a passar dos limites. Penso que será, talvez, por estarem a perder clientela nas suas igrejas e mosteiros: há cada vez menos homens em Portugal a enveredar pela carreira de padre.

Posto isto, resta-me uma crítica à comunidade LGBT: temos de ser mais activos na defesa dos nossos direitos. Quando José Saraiva Martins chama aos membros LGBT de anormais não consigo perceber porque não fomos para as portas principais da igreja católica em Portugal atirar tomates!

Nota: É de louvar os debates promovidos pelo programa prós e contras e tvi 24 sobre o tema. Esperamos que a atenção seja a mesma quando for os próximos Gay Pride. Espero também que a participação na manifestação deste ano não seja a vergonha que tem sido nos anterior.
E... tenho dito!

4 comentários:

João Roque disse...

Independentemente de ter discordado da posição do PS na votação na Assembleia da República, nãp penso ser oportunismo político o facto de Sócrates ter agora "emendado a mão", pois tem mais a perder do que a ganhar: toda a população católica e homofóbica do nosso país, contra alguns sectores de esquerda mais esclarecidos (BE) e a população gay...
E só um reparo: as infelizes afirmações sobre a "anormalidade" dos homossexuais são do cardeal Martins e não do cardeal Policarpo (este referi-se sim e mal também sobre os casamentos das jovens portuguesas com muçulmanos).
Abraço.

Unknown disse...

Obrigado pela emenda.

Sobre o sócrates: também não acho que vá ser benificiado. O que estava a sublinhar é a carga ideológica que o casamento gay tem, já que é considerado uma bandeira da esquerda. Ideologia que sócrates diz seguir mas que ignorou por completo nesta legislatura.

JCA disse...

olá!

não passa tudo de... campanha...

a questão não é se duas pessoas do mesmo sexo se podem casar, ou melhor, para quem anda distraído é isso mesmo, e a malta entretém-se com isso, pessoalmente quem quer casar... deve-se casar, seja lá com quem for, desde que o faça em consciência... e se cair em consciência que não o devia ter feito... bem os divórcios também existem para alguma coisa.

o problema é que enquanto a malta anda distraída a dizer que sim e que não ao casamento de pessoas do mesmo sexo, e a analisar a moralidade do acto, para mim tanto me faz... (pessoalmente prefiro os divórcios), tudo o resto passa ao lado, e acho que estão a transformar aquilo que deve ser um direito de qualquer pessoa, casar com quem quiser, num circo, tal como os romanos faziam em tempo (não o circo no sentido de alimentar os gatos peludos e grandes que por lá andavam, mas um circo no sentido de entreter as pessoas com alguma coisa, distraindo-as de outras coisas, como o desemprego, o que os senhores dos bancos e e gasolineiras ganham, etc, etc, etc...

Sweet Touch disse...

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