Não é que outro dia estava na estava na estação de comboios, pois tinha chegado mais cedo, tenho por hábito chegar sempre mais cedo, é uma mania, tenho receio de perder o comboio. Então lá estava eu encostado a uma coluna com as malas enquanto o comboio não vinha. Quando reparo num moço aproximar-se de mim, ficou a olhar para mim, e eu como e eu como não o conhecia para ele e a perguntar-me que raio quereria ele, será que me conhecia? Não me parecia. Enquanto estava a pensar nisso, a criatura, que não arranjo descrição melhor, um puto pronto, vira-se para mim e do nada e pergunta, queres que te faça um broxe. Respondi imediatamente não, mas estava parvo, incrédulo, nunca antes me tinha acontecido tal coisa, virei costas e a criatura já tinha desaparecido, com o maior estilo, e fiquei ali feito parvo.
Enfim, coisas da vida.
Enfim, coisas da vida.
4 comentários:
Não te admires, pois já me aconteceu algo parecido...com a mesma resposta, claro.
He he he... Ainda digo eu que já vi tudo... (ainda bem que não vi, senão estava morto)... Agora, dá pra rir mas não dá mesmo pra entender como alguém tem distinta lata... Lata? Necessidade? Não sei, mas a libertinagem em excesso dá nisto... Bem, foi mesmo caso pra ficares parvo... lol! Abração grande e sentido... Até breve!
é lamentável e mostra bem a direcção que a nossa sociedade esta a tomar. qualquer sociólogo pode confirmar que a um aumento da miséria corresponde sempre um aumento da mendicidade e da prostituição. porque não seria um broche de borla, digo eu... ou era? ehehe ;)
puxa!
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