I have two friends, they are a couple. And they have other external sex-relationships, and it's ok with them. Tell me: Is it possible to separate love from sex and/or intimicy in sex from love?
I'm cofused. When did we all stopped beliving in one partner for live and start "adding" sex third parts to the private party?
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Note:
If this post contain any kind of error's please tell us. We have some problems writting in english. If you could also translate this post to a version on your own language, please do so, so that other guys can read it.
Thank You*
3 comentários:
tradução para a minha língua:
"Tenho dois amigos, que vivem uma relação. E têm também relações sexuais extra-conjugais e dão-se bem com isso. Digam-me: será possível separar amor do sexo e/ou intimidade sexual e amor?
Sinto-me baralhado. Desde quando deixámos de acreditar num companheiro para a vida e sentimos necessidade de acrescentar terceiros (para sexo) a uma festa que deveria ser privada a dois?"
Resposta na minha língua:
Acho que primeiro se deverá perguntar: desde quando se começou a acreditar nesse conceito do casamento como o lugar de encontro da contra-parte amorosa, para toda a vida? E a resposta será: no século XIX, com o romantismo, com a crença nas almas gémeas e o aumento da consciência da existência de uma vida emocional/interior individualizada.
Antes disso não era assim e não tem de ser assim. O que é preciso é que para além da forma cultural que toma o relacionamento íntimo entre pessoas, a cada época, o que interessa é perguntarmo-nos constantemente sobre a qualidade com que a realizamos.
O mundo organiza-se para melhor servir aos humanos, não o contrário.
A questão assim passaria a ser: será essa (a do amamo-nos cá dentro mas comemos lá fora) a nova forma cultural que queremos? Sim? Não? Porquê?
Eu diria que cada caso é um caso.
Mas há para mim algo mais importante do que aquilo que existe, sexualmente falando, entre duas pessoas que se amam, e isso é o não mentir.Se as pessoas acham por bem ter uma relação aberta, tudo bem; se não, que sejam monogâmicos e que isso seja uma vontade comum e não uma imposição unilateral, pois neste último caso, não vai resultar. Uma relação está em permanente evolução, mas há que ter um diálogo, com as coisas a serem ditas sem medos, com partilha. Eu vivo com uma pessoa há 21 anos, é o homem da minha vida; no entanto, actualmente partilhamos além da casa e da companhia, a Amizade enorme que não conseguiremos nunca dispensar; e no entanto, cada um tem a sua vida sentimental própria; confuso? não para nós!
Abraço.
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